terça-feira, 13 de setembro de 2011

Grupo - Terceiro F

Bruna Keren nº 7
Claudia Hernandes nº 10
Jéssica Carolina nº 21
Luiza Vieira nº 26

Agradecimentos Especiais

http://www.biologados.com.br/especiais/instituto_butantan_turismo/cobra_piton_bola_python_regius_boidae_fotos.htm
Saiba mais sobre cobras de acordo com o Instituto Butantan, apareça por lá!


http://www.zoologico.sp.gov.br
Saiba tudo e mais um pouco sobre o incrível zoo de São Paulo (e com descrições-detalhadamente, claro, encontre algumas espécies exóticas).


http://www.wwf.org.br/informacoes/bliblioteca/?28443/Biodiversidade-Brasileira-Anlise-de-Situao-e-Oportunidades Informações sobre um documentário que todo brasileiro deveria assistir: situação e oportunidades de nossa biodiversidade.


http://www.agua.bio.br/botao_d_P.htm Saiba mais sobre a biodiversidade no Brasil.


Lista das espécies ameaçadas de extinção: http://www.mma.gov.br/port/sbf/fauna/index.cfm

P.S.: Não se esqueça de visitar o site do Instituo Butatan, vale a pena conferir quem eles são e como funcionam suas pesquisas.
http://www.butantan.gov.br/home/

A Biodiversidade no Brasil: Impactos, Realidade e Descrição Detalhada

Biodiversidade

Pode ser definida como a variedade e a variabilidade existente entre os organismos vivos e as complexidades ecológicas nas quais elas ocorrem. Ela pode ser entendida como uma associação de vários componentes hierárquicos: ecossistema, comunidade, espécies, populações e genes em uma área definida. A biodiversidade varia com as diferentes regiões ecológicas, sendo maior nas regiões tropicais do que nos climas temperados.


Diversidade biológica

" significa a variabilidade de organismos vivos de todas as origens, compreendendo, dentre outros, os ecossistemas terrestres, marinhos e outros ecossistemas aquáticos e os complexos ecológicos de que fazem parte; compreendendo ainda a diversidade dentro de espécies, entre espécies e de ecossistemas. (Artigo 2 da Convenção sobre Diversidade Biológica)


Mais claramente falando, diversidade biológica, ou biodiversidade, refere-se à variedade de vida no planeta terra, incluindo a variedade genética dentro das populações e espécies, a variedade de espécies da flora, da fauna e de microrganismos, a variedade de funções ecológicas desempenhadas pelos organismos nos ecossistemas; e a variedade de comunidades, hábitats e ecossistemas formados pelos organismos. Biodiversidade refere-se tanto ao número (riqueza) de diferentes categorias biológicas quanto à abundância relativa (equitabilidade) dessas categorias; e inclui variabilidade ao nível local (alfa diversidade), complementaridade biológica entre hábitats (beta diversidade) e variabilidade entre paisagens (gama diversidade). Biodiversidade inclui, assim, a totalidade dos recursos vivos, ou biológicos, e dos recursos genéticos, e seus componentes.


A Biodiversidade éuma das propriedades fundamentais da natureza, responsável pelo equilíbrio e estabilidade dos ecossistemas, e fonte de imenso potencial de uso econômico. A biodiversidade é a base das atividades agrícolas, pecuárias, pesqueiras e florestais e, também, a base para a estratégica indústria da biotecnologia. As funções ecológicas desempenhadas pela biodiversidade são ainda pouco compreendidas, muito embora considere-se que ela seja responsável pelos processos naturais e produtos fornecidos pelos ecossistemas e espécies que sustentam outras formas de vida e modificam a biosfera, tornando-a apropriada e segura para a vida. A diversidade biológica possui, além de seu valor intrínseco, valor ecológico, genético, social, econômico, científico, educacional, cultural, recreativo e estético. Com tamanha importância, é preciso evitar a perda da biodiversidade.

Impactos sobre a biodiversidade

Tanto a comunidade científica internacional quanto governos e entidades não-governamentais ambientalistas vêm alertando para a perda da diversidade biológica em todo o mundo, e, particularmente nas regiões tropicais. A degradação biótica que está afetando o planeta encontra raízes na condição humana contemporânea, agravada pelo crescimento explosivo da população humana e pela distribuição desigual da riqueza. A perda da diversidade biológica envolve aspectos sociais, econômicos, culturais e científicos.
Em anos recentes, a intervenção humana em hábitats que eram estáveis aumentou significativamente, gerando perdas maiores de biodiversidade. Biomas estão sendo ocupados, em diferentes escalas e velocidades. Áreas muito extensas de vegetação nativa foram devastadas no Cerrado do Brasil Central, na Caatinga e na Mata Atlântica. É necessário que sejam conhecidos os estoques dos vários hábitats naturais e dos modificados existentes no Brasil, de forma a desenvolver uma abordagem equilibrada entre conservação e utilização sustentável da diversidade biológica, considerando o modo de vida das populações locais.
Como resultado das pressões da ocupação humana na zona costeira, a Mata Atlântica, por exemplo, ficou reduzida a aproximadamente 10% de sua vegetação original. Na periferia da cidade do Rio de Janeiro, por exemplo, são encontradas áreas com mais de 500 espécies de plantas por hectare, muitas dessas são árvores de grande porte, ainda não descritas pela ciência.


Os principais processos responsáveis pela perda da biodiversidade são:
  1. Perda e fragmentação dos hábitats;
  2. Introdução de espécies e doenças exóticas;
  3. Exploração excessiva de espécies de plantas e animais;
  4. Uso de híbridos e monoculturas na agroindústria e nos programas de reflorestamento;
  5. Contaminação do solo, água, e atmosfera por poluentes; e
  6. Mudanças Climáticas.

As inter-relações das causas de perda de biodiversidade com a mudança do clima e o funcionamento dos ecossistemas apenas agora começam a ser vislumbradas.
Três razões principais justificam a preocupação com a conservação da diversidade biológica. Primeiro porque se acredita que a diversidade biológica seja uma das propriedades fundamentais da natureza, responsável pelo equilíbrio e estabilidade dos ecossistemas. Segundo porque se acredita que a diversidade biológica representa um imenso potencial de uso econômico, em especial pela biotecnologia. Terceiro porque se acredita que a diversidade biológica esteja se deteriorando, inclusive com aumento da taxa de extinção de espécies, devido ao impacto das atividades antrópicas.

O Princípio da Precaução, aprovado na Declaração do Rio durante a Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento - CNUMAD (Rio-92), estabelece que devemos agir já e de forma preventiva, ao invés de continuar acomodados aguardando a confirmação das previsões para então tomar medidas corretivas, em geral caras e ineficazes.

Riqueza de espécies

O Brasil tem uma área de 8,5 milhões km², ocupando quase a metade da América do Sul. Essa área possui várias zonas climáticas que incluem o trópico úmido no norte, o semi-árido no nordeste e áreas temperadas no sul. As diferenças climáticas contribuem para as diferenças ecológicas formando zonas biogeográficas distintas chamadas biomas. A maior floresta tropical úmida (Floresta Amazônica) e a maior planínice inundável (o Pantanal) do mundo se encontram nesses biomas, além do Cerrado (savanas e bosques), da Caatinga (florestas semi-áridas) e da Mata Atlântica (floresta tropical pluvial). O Brasil possui uma costa marinha de 3,5 milhões km² com uma variedade de ecossistemas que incluem recifes de corais, dunas, manguezais, lagoas, estuários e pântanos.

A variedade de biomas reflete a riqueza da flora e fauna brasileiras, tornando-as as mais diversas do mundo. Muitas das espécies brasileiras são exclusivas no mundo (endêmicas). O Brasil é o país com a maior biodiversidade do mundo, contando com um número estimado de mais de 20% do número total de espécies do planeta. Diversas espécies de plantas de importância econômica mundial são originárias do Brasil, destacando-se dentre elas o abacaxi, o amendoim, a castanha do Brasil (também conhecida como castanha do Pará), a mandioca, o caju e a carnaúba.
O Brasil abriga o maior número de primatas com 55 espécies, o que corresponde a 24% do total mundial; de anfíbios com 516 espécies; e de animais vertebrados com 3.010 espécies de vertebrados vulneráveis, ou em perigo de extinção. O país conta também com a mais diversa flora do mundo, número superior a 55 mil espécies descritas, o que corresponde a 22% do total mundial. Possui por exemplo, a maior riqueza de espécies de palmeiras (390 espécies) e de orquídeas (2.300 espécies). Possui também 3.000 espécies de peixes de água doce totalizando três vezes mais que qualquer outro país do mundo.


O Brasil é agraciado não só com a maior riqueza de espécies mas, também, com a mais alta taxa de endemismo. Uma em cada onze espécies de mamíferos existentes no mundo é encontrada no Brasil (522 espécies), juntamente com uma em cada seis espécies de aves (1.622), uma em cada quinze espécies de répteis (468), e uma em cada oito espécies de anfíbios (516). Muitas dessas são exclusivas para o Brasil, com 68 espécies endêmicas de mamíferos, 191 espécies endêmicas de aves, 172 espécies endêmicas de répteis e 294 espécies endêmicas de anfíbios. Esta riqueza de espécies corresponde a, pelo menos, 10% dos anfíbios e mamíferos e 17% das aves descritas em todo o planeta.


A composição total da biodiversidade brasileira não é conhecida e talvez nunca venha a ser, tal a sua magnitude e complexidade. Sabendo-se, entretanto, que para a maioria dos seres vivos o número de espécies no território nacional, na plataforma continental e nas águas jurisdicionais brasileiras é elevado, é fácil inferir que o número de espécies, tanto terrestres quanto marinhas, ainda não identificadas, pode alcançar valores da ordem de dezena de milhões no Brasil.
Apesar da riqueza de espécies nativas, a maior parte de nossas atividades econômicas está baseada em espécies exóticas. Nossa agricultura está baseada na cana-de-açúcar proveniente da Nova Guiné, no café da Etiópia, no arroz das Filipinas, na soja e na laranja da China, no cacau do México e no trigo da Ásia Menor. A silvicultura nacional depende de eucaliptos da Austrália e de pinheiros da América Central. A pecuária depende de bovinos da Índia, de eqüinos da Ásia Central e de capins Africanos. A piscicultura depende de carpas da China e de tilápias da África Oriental, e a apicultura está baseada em variedades da abelha-europa provenientes da Europa e da África Tropical.

É fundamental que o país intensifique a implementação de programas de pesquisa na busca de um melhor aproveitamento da biodiversidade brasileira e continue a ter acesso aos recursos genéticos exóticos, também essenciais para o melhoramento da agricultura, pecuária, silvicultura e piscicultura nacionais.


Essa necessidade está ligada à importância que a biodiversidade ostenta na economia do país. Somente o setor da Agroindústria responde por cerca de 40% do PIB brasileiro , calculado em US$ 866 bilhões no ano de 1997), o setor florestal por 4% do PIB e o setor pesqueiro por 1% do PIB. Produtos da biodiversidade respondem por 31% das exportações brasileiras, especialmente destacando café, soja e laranja. As atividades de extrativismo florestal e pesqueiro empregam mais de três milhões de pessoas. A biomassa vegetal, contando o álcool da cana-de-açúcar e a lenha e o carvão derivados de florestas nativas e plantadas respondem por 30% da matriz energética nacional e em determinadas regiões, como o Nordeste, atendem a mais da metade da demanda energética industrial e residencial. Grande parte da população brasileira utiliza-se de plantas medicinais na solução de problemas corriqueiros de saúde. A diversidade biológica constitui, portanto, uma das características de recursos ambientais, fornecendo produtos para exploração e consumo e prestando serviços de uso indireto. É importante, portanto, a disseminação da prática da valoração da diversidade biológica. A redução da diversidade biológica compromete a sustentabilidade do meio ambiente e a disponibilidade permanente dos recursos ambientais.


Cálculos sobre a biodiversidade global, conduzidos por E.O. Wilson, da Universidade de Harvard, indicavam, em 1987, a existência de mais de 5 milhões de espécies de organismos. Entretanto, coletas intensivas conduzidas à época, principalmente na floresta tropical úmida, e com atenção concentrada nos insetos, permitiram projetar valor da ordem de 30 milhões de espécies. Novos trabalhos recentemente conduzidos estimaram que a biodiversidade do planeta pode alcançar valores ainda muito mais elevados, sendo admitida uma amplitude que vai de 10 a 100 milhões de espécies. A realidade dos fatos, entretando, é que o número de espécies hoje conhecido em todo o planeta está em torno de 1,7 milhões, valor que atesta o elevado grau de desconhecimento da biodiversidade, mormente nas regiões tropicais.


Para Orientar-se: Mapas do Zoo



Passeio Noturno no Zoo

PASSEIO NOTURNO
O “Passeio Noturno” é a uma atividade oferecida pela Fundação Parque Zoológico de São Paulo, onde os participantes podem ver, ouvir e sentir os mistérios da vida noturna do Zoológico e da Mata Atlântica!

Esse Passeio, que acontece desde 2003, dá aos visitantes a oportunidade de observar e conhecer melhor várias espécies de animais de hábitos crepusculares e noturnos, que muitas vezes encontram-se menos ativas durante o dia, já que na natureza realizam suas principais atividades à noite. Além disso, alguns animais da fauna nativa como gambás, corujas e morcegos também podem ser avistados passeando livremente pelo Parque.
O Passeio ainda conta com outras atrações: uma apresentação do Programa Rapinantes, onde os visitantes poderão ver e conhecer um pouco mais sobre as características desses animais e sobre a importância desse treinamento para a Educação Ambiental e uma apresentação do Setor de Répteis em que um técnico irá mostrar alguns animais dessa classe e falar sobre as curiosidades, mitos e lendas que os cercam, permitindo aos participantes até tocarem em uma serpente, sempre monitorados pelo pessoal do Zoológico.
Durante o percurso no Parque será possível ver bem de perto os hipopótamos sendo alimentados pelos monitores, tamanduás-bandeira, onças, leões, tigres, lobos e a mais nova atração do zôo, um casal de “tigres-brancos”, todos eles em plena atividade, interagindo com os enriquecimentos montados pela equipe do “Programa de Enriquecimento Comportamental Animal”, que tem como objetivo estimular os animais cativos a desenvolverem comportamentos mais naturais e explorarem melhor os seus recintos, tornando o Passeio ainda mais interessante.
Uma atração à parte são os animais de hábitos diurnos, como girafas e macacos que, curiosamente, saem de suas casas para observar o que está acontecendo.
É um passeio inesquecível! Uma experiência única, educativa, diferente e emocionante!
O custo a partir de 01/09/2009 é de R$ 75,00 por pessoa. Crianças de 5 a 10 anos pagam R$ 55,00. O pagamento se dá por meio de depósito em conta-corrente da Fundação. Também está incluso o estacionamento e um lanche no final do passeio, que tem início às 19 horas e duração aproximada de 3 horas.
O Passeio ocorre quinzenalmente às sextas-feiras, em datas pré-estabelecidas. Para participar, faça o agendamento através do telefone 5073-0811, ramais 2119 ou 2141. Podem ser também agendados grupos em inglês.

Data para Visita Noturna - 2011

14 JANEIRO - ESGOTADO
28 JANEIRO - ESGOTADO
11 FEVEREIRO - ESGOTADO
25 FEVEREIRO - ESGOTADO
11 MARÇO - ESGOTADO
25 MARÇO - ESGOTADO

08 ABRIL - ESGOTADO
29 ABRIL - ESGOTADO
06 MAIO - ESGOTADO
20 MAIO - ESGOTADO
03 JUNHO - ESGOTADO
17 JUNHO - ESGOTADO
15 JULHO - ESGOTADO
29 JULHO - ESGOTADO
12 AGOSTO - ESGOTADO
19 AGOSTO - ESGOTADO
02 SETEMBRO - ESGOTADO
16 SETEMBRO - ESGOTADO
30 SETEMRBO - ESGOTADO
07 OUTUBRO - ESTOTADO
21 OUTUBRO - ESGOTADO
04 NOVEMBRO - ESGOTADO
18 NOVEMBRO - ESGOTADO

02 DEZEMBRO - ESGOTADO
09 DEZEMBRO -
 ESGOTADO

CONHEÇA A HISTÓRIA DA FUNDAÇÃO PARQUE ZOOLÓGICO DE SÃO PAULO



Estudos para construção do Zôo - 1957

Construção da rua principal - 1957

O Zôo de São Paulo foi criado em junho de 1957, à partir de uma instrução do Sr. Governador Jânio Quadros ao Diretor do Departamento de Caça e Pesca da Secretaria da Agricultura, Sr. Emílio Varoli.

Primeiros animais - Leoa Helena - 1958
Os primeiros animais exóticos como: leões, camelos, ursos e elefantes foram adquiridos de um pequeno circo particular e os animais brasileiros como onças e galos da serra, foram adquiridos em Manaus.

Noticiário
inauguração do Zôo, prevista para Janeiro de 1958, teve que ser adiada devido as fortes chuvas daquele ano, mas no dia 16 de marçoinaugurava-se oficialmente o Zoológico de São Paulo.


Dia da inauguração - 16 de março de 1958.

Inauguração do Zoológico - 1958
Apesar do clima chuvoso, muitas pessoas participaram da inauguração do Parque e puderam ver pela primeira vez na cidade de São Paulo, 482 animais, dentre eles:9 veados, 2 onças pintadas e 1 preta, 3 jaguatiricas, 2 gatos do mato, 1 urso, 23 papagaios, além do famosorinoceronte “Cacareco”, eleito vereador nas eleições de outubro de 1958.
Avenida Miguel Stefano em dia de visitas

Rinoceronte Cacareco

Recinto dos Leões (Atual Alameda Aves) - 1958
No ano de 1958, a entrada era gratuita, à partir da criação da Fundação Parque Zoológico de São Paulo, em 1959, os ingressos passaram a ser cobrados. A Fundação obteve personalidade jurídica e autonomia administrativa, financeira e científica.


Nesta data, foram definidos os objetivos daFundação Parque Zoológico de São Paulo:

Elefante Mara - Década de 60

     Manter uma população de animais vivos de   todas as faunas, para educação e recreação do   público, bem como para pesquisas biológicas;

     Instalar em sua área de abrangência uma   Estação Biológica, para investigações de fauna   da região e pesquisas correlatas;

     Proporcionar facilidades para o trabalho de   pesquisadores nacionais e estrangeiros no   domínio da Zoologia, no seu sentido mais   amplo, por meio de acordos, contratos ou   bolsas de estudo.

Elefante Mara e público - Década de 60 
Consciente de sua responsabilidade no contexto conservacionista nacional, o Zôo de São Paulo tornou-se a primeira instituição brasileira a propor e participar efetiva e decididamente em múltiplos programas de recuperação de espécies brasileiras criticamente ameaçadas de desaparecimento, tais como os micos-leão, os pequenos felídeos neotropicais , araras de leari e ararinhas azuis.


Como reflexo dos constantes investimentos e aprimoramentos ocorridos na Fundação Parque Zoológico de São Paulo desde a sua criação, em 1994 o Guinness Book outorgou o diploma demaior Zoológico do Brasil.

Neste mesmo ano, após atender a todas as especificações básicas contidas na legislação pertinente, a Fundação Parque Zoológico de São Paulo foi classificada na categoria “E”, a mais alta, junto ao Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (IBAMA).

Em maio de 2001, a área ocupada pela empresa “Simba Safari” foi reincorporada à Fundação Parque Zoológico de São Paulo, sendo reaberta ao público como “Zôo Safári” em 05 de junho deste mesmo ano.

Ocupando uma área de aproximadamente 900.000 m², em sua maior parte coberta por Mata Atlântica, o Parque abriga as nascentes do histórico riacho Ipiranga, cujas águas formam os lagos que acolhem exemplares de aves de várias espécies exóticas, nativas, além de aves migratórias. Hoje, a população global da Fundação Parque Zoológico de São Paulo ultrapassa os 3.200 animais cadastrados, representando: aproximadamente 200 espécies de aves, 100 de mamíferos, 98 de répteis, além dos anfíbios e invertebrados. São encontrados exemplares de espécies bastante raras, como: rinoceronte - branco, arara-spix, arara-de-lear, micos-leão e outros.

No cenário científico, o Zôo de São Paulo tem apresentado uma contribuição altamente significativa, em especial em temas referentes a problemas da fauna brasileira. Para isso, muito tem colaborado os contatos técnico - científicos com outros centros de pesquisa, entre os quais o Instituto Butantan, o Instituto Biológico de São Paulo e o Instituto Adolfo Lutz, assim como através de convênios já firmados com a Universidade de São Paulo, Universidade Estadual “Júlio de Mesquita Filho”- UNESP, Universidade Federal de Campina Grande (PB), Universidade Estadual de Londrina (PR), e a Universidade Federal de Santa Maria (RS).

Cabe ressaltar que ao longo de seus 47 anos de existência, graças à sua história e ao trabalho e dedicação de seus funcionários, a instituição firmou-se como um centro referencial no contexto conservacionista brasileiro. Em respeito à sua posição de destaque no cenário nacional, acredita-se que é chegado o momento de superar os desafios e avançar em busca de um novo paradigma: a implantação e consolidação do primeiro “BioParque” nacional.

Dessa forma, confluindo esforços e idéias, a Fundação Parque Zoológico de São Paulo vem avançando na discussão e implantação desse novo conceito, ou seja, a convivência harmônica e equilibrada da mata e de seus recursos naturais, com as atividades meio e fins de um Zoológico contemporâneo e de seus visitantes, visando, em última análise, não só o entretenimento da população e o desenvolvimento de pesquisa científica mas, acima de tudo, a contínua conscientização da sociedade para a necessidade da preservação do ambiente. É neste cenário, e com esta visão, que a atuação caminha para a implantação de seu Sistema de Gestão Ambiental. A implantação da Coleta Seletiva de Lixo e conclusão do processo de compostagem, foram os primeiros passos neste processo.

Com uma visitação anual de aproximadamente 1.600.000 pessoas, o Zôo oferece ao seu público visitas monitoradas, cursos para professores, passeios noturnos, apresentações didáticas sobre os animais, dentre outros aspectos de preservação do meio ambiente.

Essas atividades podem ser agendadas através do telefone 5073-0811 ramais 2119 ou 2081- Divisão de Ensino e Divulgação 

domingo, 11 de setembro de 2011

Entre mamíferos, répteis e anfíbios





Nome cinetífico: Eunectes murinus
Nome em inglês: Green anaconda
Nome popular: Sucuri-verde
Distribuição geográfica: é encontrada na América do Sul, nas regiões alagadas onde há presas em abundância: jacarés e capivaras.
Curiosidades: usam a agressividade como proteção. As principais defesas são: dar botes para manter o agressor longe, proteger a própria cabeça enrolando o seu corpo em volta protegendo assim a sua parte mais sensível.













Nome científico: Caiman latirostris
Nome em inglês: Alligator-of-crop-yellow
Nome popular: Jacaré-de-papo-amarelo
Distribuição geográfica: típico da América do Sul
Curiosidades:
costumam se alimentar de crustáceos e pequenos mamíferos; eventualmente os exemplares maiores podem atacar presas maiores.






Nome científico: Tomistoma schelegelii
Nome em inglês: Gharial Malaysia
Nome popular: Gavial-da-malásia
Nome em inglês: False gharial
Distribuição geográfica: Malásia e Indonésia
Curiosidades: Desova entre 20 e 60 ovos por postura, que eclodem após 70 a 90 dias de incubação






Nome científico: Iguana iguana
Nome em inglês: Iguana
Nome popular: iguana
Distribuição geográfica: América Central, norte do Brasil e região central do México.
Curiosidades: 
Têm hábitos arborícolas, isto é, vivem em árvores, podendo atingir 180 cm. Quando novos, os iguanas possuem uma coloração verde intensa, já quando maiores, apresentam, ao longo do corpo, listras escuras. A cauda de um iguana possui dois terços do comprimento total do corpo. 


Nome científico: Trachemys dorbignyi
Nome em inglês: D'Orbigny's slider turtle
Nome popular: Tigre-d´água
Distribuição geográfica: Rio Grande do Sul (Brasil), Uruguai e nordeste da Argentina
Curiosidades: Desova entre 1 e 18 ovos por postura, que eclodem após 60 a 120 dias de incubação



Nome científico: Bufocephala vanderhaegei
Nome popular: Cágado-Cabeçudo
Nome em inglês: Vanderhaege's Toadhead Turtle
Distribuição geográfica: Bacias dos rios Paraguai e Paraná e na periferia da bacia Amazônica, compreendendo o norte da Argentina, o Paraguai e o Centro-Oeste e Sudeste do Brasil
Curiosidades: muitos o chamam de tartaruga, mas na verdade ele é um cágado, pois apresenta um pescoço comprido e quando recolhe a cabeça para dentro do casco, o faz dobrando-a de lado. 




Nome científico: Mesoclemmys tuberculata
Nome popular: Cágado do nordeste
Nome em inglês:Tortoise Northeast
Distribuição geográfica: Leste do Brasil, no rio São Francisco e bacias adjacentes. 
Curiosidades: Carapaça oval e abaulada, com quilha medial irregular, possuindo dois sulcos paralelos, um de cada lado. Em animais mais velhos estes sulcos se unem na parte posterior, formando um único sulco medial. Cabeça larga com focinho proeminente.



Nome científico: Spilotes pullatus
Nome popular: Canina
Nome em inglês: Canine
Distribuição geográfica: América Central e América do Sul que também ocorre em Trinidad e Tobago.
Curiosidades: a caninana pode atingir cerca de 4 metros de comprimento e é bastante rápida e ágil. Apesar de ser bastante agressiva, a caninana não é peçonhenta. 



Nome em inglês: Bearded lizard
Curiosidades: a sua aparência de tons tostado e sarapintado de preto ao longo do corpo torna-o num lagarto único. À volta do pescoço possui uma zona de escamas mais escuras, formando uma espécie de colar. Alguns autores defendem que é daí que lhe vem o nome, uma vez que esta particularidade relembra também a forma de barba.




Nome em inglês: California real snake
Curiosidades: é uma das espécies de cobras mais fáceis de manter e por isso é aconselhada para iniciantes no hobby. A sua resistente, tolerância ao manuseamento e abundância no mercado fazem com que seja um dos colubrídeos mais comuns como animal de estimação


Nome em inglês:
Curiosidades: 
algumas Salamandras apresentam um colorido surpreendente que faz qualquer um parar para apreciar. As cores mais freqüentes são o amarelo, o vermelho, o azul e o preto. 




Nome em inglês: Ball phyton
Curiosidades: alimentam-se principalmente de pequenos mamíferos, como ratos, e também de pássaros. Muito usada como animal de estimação.


Nome em inglês: Mussurana
Curiosidades: cobra que devora outras cobras




Nome em inglês: Pope egg
Distribuição geográfica: Américas
Curiosidades: é também conhecida como Caniana.


Nome em inglês: Real albino snake
Distribuição geográfica: Região Central e Costa Leste da América do Norte
Curiosidades: não é peçonhenta.




Nome em inglês: Anaconda
Distribuição geográfica: do norte da América do Sul até a Bolívia
Curiosidades: a sucuri pode viver até 30 anos, e é a segunda maior serpente do mundo (dados baseados nas cobras já encontradas pelos seres humanos, não sendo de total afirmação); perdendo apenas para a piton reticulada.



Nome em inglês: Corn Snake
Curiosidades: são reproduzidas em cativeiro há vários anos, para fins comerciais, pois são excelentes animais de estimação, estando já bem adaptadas ao cativeiro.